3º Encontro - à distância

1 - Criar um Banco de imagens a exemplo do que já temos na pasta do curso.

Pesquisar na internet imagens de obras de arte por artistas ou temática (a critério do professor) a fim de montar um arquivo de imagens. Este arquivo tem por objetivo substituir a internet durante a realização de uma atividade em artes.
As imagens podem ser organizados a partir dos seguintes critérios:
- por temática
- por artista
- por técnica
Ou outro.
*Traga esse banco salvo em um pendrive para que possamos trocar com os colegas e trabalhar com as imagens.
*Trazer duas fotos digitais sua. Atenção: a foto deve ser "de perto" focando principalmente o rosto.

2 - Leitura do texto

O perfil do(a) professor(a) de arte

O professor de artes deve ser um sujeito inquieto, sensível, observador, mediador, crítico, transformador e amigo do seu aluno.
A inquietação faz com que conceitos e ideias não criem raízes e se permitam morrer para nascerem novamente acrescidas das experiências vividas. A sensibilidade permite enxergar além do que a imagem representa, e isto se aplica tanto à expressão gráfica do aluno como também a ele mesmo como ser humano. É ela a responsável pela capacidade do professor de se aceitar e perceber como ser também em construção, e, logo, entender e saber se dar para tantos alunos diferentes, com peculiaridades individuais. Só se criam conceitos e uma linguagem própria através da observação do que existe. O professor de artes deve ser um observador do cotidiano, percebendo e analisando pessoas, situações, imagens gráficas e eletrônicas, sons, enfim, tudo o que move e alimenta o mundo em que vivemos – e isto deve transcender a ele mesmo, deve estar tão incorporado a sua personalidade que impulsione o outro a buscar também estas experiências.
O professor de artes deve ser um mediador em situações de conflito, percebendo e interagindo tanto em nível pessoal, no seu cotidiano, como em sala de aula, nas angústias e questionamentos vindos do aluno.
Pode e deve ser crítico, consigo e com o outro. A análise de sua atuação e postura profissional deve ser uma constante no seu dia a dia, pois só através dela terá a coragem e firmeza para avaliar o outro e passar críticas construtivas.


Este professor acima de tudo deve ser um agente transformador – ter consciência de que atua no que existe de mais precioso no ser humano, a sensibilidade e a capacidade de tornar visível e material este fenômeno que se chama de criação. É ele o grande responsável pelo afloramento deste “criar” do aluno, logo por sua capacidade de “pensar” – construir ideias próprias. Está em suas mãos fazer deste aluno uma peça importante e atuante no contexto social em que vive. Tudo isto só se torna possível se este profissional tiver a abertura e grandeza para ouvir e saber dizer, perceber as diferenças e fazer delas ingredientes ricos para o aprendizado integral de seu grupo em sala de aula. Deve armazenar a maior bagagem possível de conhecimentos e experiências e, a partir daí, saber observar, respeitar, calar, mediar, se posicionar, inquietar, dividir conhecimentos e encaminhar. Isto realmente não é tarefa muito fácil. É quase um sacerdócio, pois ser ético é deixar para trás um pouco do que somos. Devemos ter a devida consciência de que muitos dependem da nossa trajetória. Somos modelo para nossos alunos, e aí vale policiar pequenos prazeres do nosso cotidiano particular. Ser professor de arte significa ser ético e estético. Da mesma forma que não se permite exclusão em sala de aula, devemos aceitar o colega que não fecha com o nosso perfil. 
                                                                                                                    

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